10/12/2014

9.201.(10dez2014.7.7') 19dez2014.20.30'.Assembleia Municipal.Auditº da Biblioteca em Alcobaça..aqui ficará a ordem de trabalhos e o registo pessoal de JPRaimundo

em construção
No mesmo dia à mesma hora já estava anunciado 1 evento
O lançamento de 2 livros
da Marta Luís e do Óscar Santos...
O auditório já estava cedido...Já havia músicos, convidados...
O mínimo 
seria que a AMunicipal se realizasse noutro espaço...
Não!
Decidiram atrapalhar 1 evento tão importante para tantas pessoas!!!
+1 acto que merece toda a crítica por parte da CDU!!!
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9dez2014
PCâmara informou que seria a 19dez2014
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A Comissão Permanente reúne antes...
15dez2014...20.30'
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Período Antes da Ordem do Dia
(60 minutos)
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João Paulo Raimundoda CDU
1. falou sobre a parceria com a Junta sobre o PARQUE DE CAMPISMO E criticou a Câmara por não rentabilizar a capacidade instalada de arquitectos da Câmara
Presidente Câmara explicado que a decisão de contratar externamente foi da Junta.
2. Falou das 3 freguesias do sul do concelho estarem a perder respostas hospitalares no Hospital das Caldas
e os seus fregueses não poderem recorrer ao Hospital de Leiria.
Reclamou da Câmara pressão sobre o Ministério da Saúde
Natália Serrazina do PS interveio no mesmo sentido.
PCâmara respondeu que podima recorrer a Leiria em casos de emergência e acidentes...
3. Interveio sobre a publicação do Presidente da Câmara de Peniche (da CDU) sobre a Bloom Consulting. Estudo sobre City Brand, ranking de 2014. Melhor cidade para negócios, visitar e viver. Alcobaça aparece em 80º lugar, seguida da Nazaré em 78º, Óbidos 63º, Marinha Grande 59º, Peniche 50º, Caldas da Rainha 26º, Leiria 7º, para citar só as da Região Centro. Pedi empenho e estratégias para elhorar a posição de Alcobaça neste ranking, seguindo algumas das propostas já apresentadas pela CDU.
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Rui Coutinho da CDU fez a seguinte intervenção:
Antes da Ordem do Dia – Declaração Política
A favor da abertura à população interessada 
Dos 2 documentos da SPI e das “Ideias Maiores”, bem como as pequenas.grandes obras e das novas decisões sobre o Centro Escolar de Pataias.

Somos a favor do Planeamento com todos.
Neste momento a CDU teve acesso a 2 documentos importantes que interessa relevar e abrir ao debate. As mais de 200 páginas do Relatório Diagnóstico da SPI, a meio do percurso, que antecipa as 2 últimas etapas do Projecto Estratégico para o concelho de Alcobaça, com muita informação, com algumas estatísticas actualizadas, devia ser alvo de exposição pública e não ficar no grupo restrito dos, poucos, autarcas e de algumas associações.
Propomos que essa divulgação seja feita no site do município mas também em pelo menos 6 sessões descentralizadas: Alcobaça, Benedita, Cela, Pataias, São Martinho do Porto e Montes.

Quanto ao 2º documento que também tem muita informação, que devia ser aberta a debate público, sobre as intenções para um futuro concurso para o Hotel no Claustro do Rachadouro, propomos uma única sessão no cine-teatro João d’ Oliva Monteiro.

Consideramos que é boa prática discutir abertamente os projectos com quem estiver interessado. Além da divulgação no site, no facebook, em comunicados, na revista, aos autarcas, deve haver sempre sessões públicas abertas para quem quer viver Alcobaça e as suas freguesias.

Finalmente, queremos, que a Câmara e a Junta de Pataias-Martingança assumam publicamente o que acertaram, alterando uma promessa de muitos anos, da construção do Centro Escolar de Pataias. É o mínimo!

Naturalmente, estas propostas de sessões públicas não poderão ser marcadas em horário de trabalho, prejudicando quem gostaria de participar e nesse cado, não podem prejudicar o seu trabalho ou a sua entidade/empresa.

               Pel’ Os Eleitos da CDU
*
João Paulo Raimundo
fez a proposta
mas a CDU aceitou que houvesse consenso...
Retirada a proposta...Vão tentar em CPermanente 
Antes da Ordem do Dia – Declaração Política
PROPOSTA DA CDU para responder
à proposta de decreto lei de criação do SISTEMA MUNICIPAL DE ÁGUAS E SANEAMENTO DE LISBOA E VALE DO TEJO

O Município de Alcobaça recebeu do Sr. Ministro do Ambiente e Ordenamento do Território uma comunicação a solicitar parecer fundamentado sobre a proposta de decreto-lei de criação do Sistema Multimunicipal de Águas e Saneamento de Lisboa e Vale do Tejo, estabelecendo o prazo de 45 dias para a pronúncia do município.
Deste modo e dentro do prazo previsto, passamos a remeter o parecer solicitado que, para este município, assume carácter vinculativo.

Considerando que:

1.      A partir de 1993, os sucessivos Governos avançaram com a criação de Sistemas Multimunicipais, (SMM) com posição maioritariamente concentrada na AdP, Águas de Portugal, a pretexto da " obtenção de economias de escala que garantam a sustentabilidade económica, social e ambiental dos serviços e preservando sempre a sua natureza pública";

2.      Ao mesmo tempo assistiu-se a um conjunto de opções governamentais criando dificuldades e impedindo o acesso dos Municípios e das suas Associações aos Fundos Comunitários essenciais para a construção e a manutenção de infraestruturas dos serviços públicos de água e de saneamento, em “alta” nos seus concelhos;

3.      O Município de Alcobaça, que detinha a responsabilidade exclusiva da administração daqueles serviços públicos, sendo a sua gestão controlada e assegurada pelos Órgãos Autárquicos democraticamente eleitos, face a esta imposição e na impossibilidade de obtenção do financiamento necessário à construção daquelas infraestruturas, foi levado, em XXX, a aderir ao atual SMM das Águas do Oeste consentindo que uma parte da gestão e da exploração dos seus serviços fosse assegurada através da criação da sociedade gestora daquele Sistema, a XXX;

4.      A origem dos atuais problemas de sustentabilidade do sistema que integramos, com as consequências que provocam no plano dos “clientes/municípios” a eles associados, reside, entre outros aspectos, na concepção do modelo associado aos SMM, numa filosofia de cobertura total dos custos com objectivos puramente financeiros, em Estudos de Viabilidade Económica e Financeira (EVEF) com valores base sobredimensionados, com taxas de comparticipação insuficientes de fundos comunitários, em investimentos adicionais não previstos e sem participação comunitária, bem como na imposição do recurso a outsourcing para a operação e a manutenção dos SMM;

5.      As dificuldades financeiras dos municípios e os problemas de sustentabilidade do SMM resultam da ofensiva desencadeada contra os serviços e bens públicos de água e saneamento e contra a autonomia do Poder Local e tem conduzido à consequente existência e aumento de défices tarifários, bem como ao aumento da tarifa muito para além da taxa de inflação, contrariamente ao que se previa no Contrato de Concessão.
Esta ofensiva tem sido concretizada pela progressiva edificação de um regime jurídico de enquadramento, de que se destaca:
i)        A alteração da Lei de Delimitação de Sectores, a criação dos SMM, o Plano Nacional e a Lei da Água, os regimes jurídicos dos sistemas municipais e intermunicipais;
ii)       A alteração da Lei de Finanças Locais e legislação complementar, designadamente por via dos privilégios creditórios e da consignação de 50% da receita da cobrança aos SMM (factura detalhada);
iii)     As alterações aos Estatutos do Regulador, a ERSAR, definindo regras obrigatórias sobre tarifários, que visam assegurar uma «harmonização» em alta das tarifas, com o fundamento da necessidade de “cobertura total dos custos” abrindo o caminho a uma privatização da AdP e numa intolerável intromissão na autonomia do Poder Local;
      iv) O total desrespeito pelos estatutos da sociedade gestora do atual SMM;
iv)     A captação de fundos comunitários concentrada na Águas de Portugal devido à sua posição maioritária nos SMM;

6.      O presente projeto de Decreto-Lei visa a criação do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e Saneamento de Lisboa e Vale do Tejo, por agregação de x SMM, entre os quais o da empresa Águas do Oeste que o Município de Alcobaça integra, com o pretexto, tal como em 1993, da "obtenção de economias de escala que garantam a sustentabilidade económica, social e ambiental dos serviços e preservando sempre a sua natureza pública", com as mesmas restrições de então no acesso dos municípios aos Fundos Comunitários, numa estratégia totalmente desenvolvida à margem e contra a vontade dos municípios, em confronto e no desrespeito pelo cumprimento dos pressupostos e dos acordos parassociais que os levaram a aderir ao atual SMM;
O presente projeto de Decreto-Lei retira ao Município a capacidade que hoje detém por direito próprio, de intervenção direta na gestão das infraestruturas do atual SMM, que constituiu e constitui um pressuposto determinante da sua adesão ao mesmo;
Delega numa entidade completamente alheia aos municípios a gestão do sistema e, para iludir a desvalorização e a diluição do papel de cada município, cria um suposto “conselho consultivo” que, pelo seu carácter não vinculativo seria um mero órgão decorativo, sem qualquer intervenção na gestão direta do Sistema;
Ignora o papel determinante dos Municípios no processo de infraestruturação do país em matéria de águas e saneamento, na cobertura das necessidades dos seus concelhos, na melhoria e conservação das redes, nos combates à redução de perdas, à subfacturação, à fraude e às ligações clandestinas, na utilização de água para fins compatíveis;
Aponta para a verticalização dos atuais sistemas agregados, assente num processo de pressão e de chantagem face às atuais dificuldades financeiras a que os municípios se encontram sujeitos, visando a alienação e entrega ao Sistema proposto com a agregação, das suas redes em “baixa”, com o objetivo já anunciado de criar condições para transformar a água pública e o serviço público de água num negócio de empresas privadas que, à margem dos interesses do Município e das suas populações, imporiam condições que lhes garantissem os lucros desejados à semelhança do que tem sucedido noutros setores da economia nacional e contrariamente às políticas municipais que definem tarifas sem fins lucrativos e com critérios económico-financeiros que têm em conta um grau adequado de cobertura de custos, a natureza social do serviço público e que contribuem para sustentar os atuais sistemas multimunicipais em que participam;
Afasta-se completamente de modelos de gestão que os municípios entendem dever ser adotados nesta área, no sentido de uma participação determinante e mais direta dos municípios na gestão do sistema, com medidas para os quais este município está disposto a contribuir;
Deixa antever ameaças à natureza e à prestação de um serviço público ao serviço das populações, do desenvolvimento dos concelhos, das regiões e do País, num processo em que a AdP, Águas de Portugal é maioritária nos SMM de água e saneamento, desenvolvido no desrespeito e à revelia das atribuições e competências do Poder Local, mas em tudo similar ao que tem sucedido com o processo que visa a privatização da Empresa Geral de Fomento, EGF, maioritária nos SMM de resíduos.


O Município de Alcobaça,  na sessão pública da sua Assembleia Municipal, reunida em 19 de dezembro de2014:

1.      Reitera a sua firme rejeição do processo que levou à apresentação da presente proposta de Decreto-Lei, desenvolvido no desrespeito e à revelia das atribuições e competências do Poder Local;

2.      Manifesta o seu parecer negativo e, em consequência, a sua total recusa em aderir e integrar o proposto Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e Saneamento de Lisboa e Vale do Tejo;
3.Exige a manutenção do atual SMM e da respetiva sociedade gestora, a empresa Águas do oeste, e o cumprimento dos pressupostos que o levaram a aderir a este Sistema, com a retificação dos fatores que estão na origem da sua atual insustentabilidade, exigindo a concretização das medidas adequadas e insistentemente reclamadas pelos municípios, nomeadamente:
i) A redução substancial dos elevados e injustificados valores do “fee” de gestão e dos fluxos financeiros do atual SMM para a AdP, Águas de Portugal;
ii) A eliminação do inadmissível valor da atual remuneração de capitais no sistema público;
iii)A revisão e renegociação do Estudo de Viabilidade Económica e Financeira (EVEF), tendo em conta o histórico e a realidade do atual SMM;
v)      O cumprimento de responsabilidades por parte do concedente (Estado) na sustentabilidade do atual SMM e nos pressupostos de adesão do município ou a recolocação de competências na esfera dos municípios, aplicando os princípios dos sistemas de titularidade municipal em vez dos sistemas de titularidade estatal;
vi)     A implementação de uma estrutura tarifária adequada à realidade económica e social dos territórios dos municípios, com tarifas atualizadas, no limite, à taxa de inflação;
vi)        O aumento das comparticipações comunitárias;
vii)       A anulação de contratos externos de “outsourcing” em alternativa aos serviços prestados pelos trabalhadores da empresa;

4.      Exige que se tenha em conta o papel determinante dos municípios em todo o processo de reestruturação do setor da água.

5.      E, reafirmando que, para este município, o parecer negativo agora emitido tem carácter vinculativo, declara que, no caso do mesmo ser desrespeitado, o município reitera a sua firme determinação de desenvolver todas as ações ao seu alcance, no plano institucional, político e judicial, para impedir a concretização da presente proposta de Decreto-Lei, na defesa intransigente das populações, do serviço público de água e saneamento e da autonomia do Poder Local.


Pel’ Os Eleitos da CDU
Período da Ordem do Dia
PONTO UM – APRECIAÇÃO DA INFORMAÇÃO ACERCA DA ACTIVIDADE
MUNICIPAL NOS TERMOS DA ALÍNEA C) DO N.º 2 DO ARTIGO 25. DA LEI N.º
75/2013, DE DOZE DE SETEMBRO -----------------------------------------------------------
(Autarquias) 2
PONTO DOIS – FREGUESIA DE ALJUBARROTA – PEDIDO DE APOIO –
APRECIAÇÃO - VOTAÇÃO-
(Autarquias) 3
PONTO TRÊS – FREGUESIA DE CELA – PEDIDO DE APOIO – APRECIAÇÃO -
VOTAÇÃO-
(Autarquias) 4
PONTO QUATRO – FREGUESIA DE ALFEIZERÃO – CEDÊNCIA DE
INSTALAÇÕES DA ESCOLA DO PRIMEIRO CICLO DO ENSINO BÁSICO DE
VALE DE MACEIRA – APRECIAÇÃO - VOTAÇÃO-
(Autarquias) 5
PONTO CINCO – ASSOCIAÇÃO DE FREGUESIAS GRANJAS DA MACÃ –
MINUTA DE PROTOCOLO DE PARCERIA – APRECIAÇÃO - VOTAÇÃO-
(Obras Particulares) 6
PONTO SEIS – FRUTAESPECTÁCULO, LIMITADA – VIABILIZAÇÃO DE USOS
E ACÇÕES EM ÁREA INTEGRADA NA RESERVA AGRÍCOLA NACIONAL –
PEDIDO DE RECONHECIMENTO DE INTERESSE PÚBLICO MUNICIPAL –
APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO-
(Finanças Locais) 7
PONTO SETE – DOCUMENTOS PREVISIONAIS DO MUNICÍPIO DE ALCOBAÇA
– ANO DE DOIS MIL E QUINZE – APRECIAÇÃO – VOTAÇÃO-
(Serviços Municipalizados) 8
PONTO OITO – DOCUMENTOS PREVISIONAIS DOS SERVIÇOS
MUNICIPALIZADOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE ALCOBAÇA – ANO DE DOIS
MIL E QUINZE – APRECIAÇÃO – VOTAÇÃO-
(Pessoal) 9
PONTO NOVE – MAPA DE PESSOAL DA CÂMARA MUNICIPAL DE ALCOBAÇA
– ANO DE DOIS MIL E QUINZE – PROPOSTA – APRECIAÇÃO – VOTAÇÃO-
(Pessoal) 10
PONTO DEZ – MAPA DE PESSOAL DOS SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DA
CÂMARA MUNICIPAL DE ALCOBAÇA – ANO DE DOIS MIL E QUINZE –
PROPOSTA – APRECIAÇÃO – VOTAÇÃO-
(Pessoal) 11
PONTO ONZE – ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DA CÂMARA
MUNICIPAL DE ALCOBAÇA E DOS SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE
ALCOBAÇA – PROPOSTA – APRECIAÇÃO - VOTAÇÃO-
Período Depois da Ordem do Dia

(Reservado à intervenção do público - 15 minutos)
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Via tintafresca.net

http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=5a295afa-e60b-4016-9ee8-4908ad0d9ccf&edition=170
Com a abstenção de PS e CDS
    Assembleia Municipal de Alcobaça aprova Orçamento para 2015
       A Assembleia Municipal de Alcobaça aprovou, no dia 19 de dezembro, o Orçamento para 2015 com 19 votos a favor, da bancada do PSD, 11 abstenções, das bancadas do PS e do CDS, e 3 votos contra, da bancada da CDU. O Orçamento para 2015 – 36,9 milhões de euros - traduz um aumento de 830 mil euros relativamente a 2014 e um decréscimo de 5 milhões face a 2013. Falta de estratégia é a principal crítica dos partidos da oposição à Câmara Municipal, mas a maioria PSD refuta a acusação.

       O CDS, pela voz de António Querido, acusou o Executivo municipal de falta de estratégia, a exemplo do que considera ter sucedido no último ano e meio. O deputado centrista reiterou as posições do CDS defendendo a instalação do Balcão Único de Atendimento Municipal e do Espaço do Cidadão no centro da cidade e não no Mercado, considerando que este deve ter predominantemente valências turísticas, como Posto de Turismo e sanitários públicos, por ser considerado a porta de entrada da cidade.

       António Querido considerou ainda que a rede viária do concelho se encontra em muito mau estado e lamentou que o Conselho Municipal de Juventude ainda não esteja constituído, apesar do seu Regulamento já ter sido aprovado pela Assembleia Municipal em agosto. Já Mário Pragosa Gonçalves, também do CDS, chamou a atenção para os elevados custos suportados pela autarquia com os transportes escolares.

       Por sua vez, José Acácio Barbosa criticou a falta de iluminações natalícias na cidade de Alcobaça nesta quadra e a degradação urbanística da zona histórica de Alcobaça, incluindo o edifício municipal cedido à Universidade de Coimbra, mas, apesar das críticas de inação política, anunciou a abstenção da sua bancada neste Orçamento.

       Clementina Henriques, da CDU, considerou que não há estratégia consentânea com a necessidade de desenvolvimento e, sobretudo, “não há medidas que corrijam os erros do passado.”

       Por sua vez, João Paulo Raimundo apresentou a publicação do presidente da Câmara de Peniche sobre a Bloom Consulting. Trata-se de um estudo sobre City Brand, ranking de 2014. Melhor cidade para negócios, visitar e viver. O deputado da CDU alertou que Alcobaça aparece em 80º lugar, seguida da Nazaré em 78º, Óbidos 63º, Marinha Grande 59º, Peniche 50º, Caldas da Rainha 26º, Leiria 7º, para citar só as da região e, isso, pediu empenho e estratégias para melhorar a posição de Alcobaça neste ranking, seguindo algumas das propostas já atempadamente apresentadas pela CDU.

       O líder da bancada do PS também citou um estudo em que Alcobaça aparece mal posicionado em diversos itens, nomeadamente, surge com uma taxa de aparecimento de novas empresas de apenas 0,18 por cada mil habitantes. Contudo, Paulo Inácio desvalorizou os estudos citados, afirmando que valoriza os estudos oficiais como os do Instituto Nacional de Estatística, em que o concelho de Alcobaça surge com uma taxa de desemprego inferior ao do conjunto da Região Oeste e mesmo do País.

       César Santos criticou a manutenção da Derrama, lembrando que já não são os bancos e as seguradoras os grandes contribuintes deste imposto, por atualmente terem prejuízos, mas as empresas locais que ainda apresentam lucros. Assim, César Santos propôs que as verbas da Derrama sejam consignadas à criação de emprego. Outra proposta do deputado socialista foi o aumento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI)para imóveis devolutos para o dobro, sendo o acréscimo de receita usado no ano seguinte para reduzir a taxa de IMI para a generalidade dos proprietários.

       Em resposta, o presidente da Câmara Municipal de Alcobaça recusou qualquer ideia de menor investimento na promoção do concelho, adiantando que anualmente o concelho conta com sete grandes eventos. Além disso, a Câmara Municipal vai atribuir este ano 100 mil euros às associações culturais e 180 mil euros às associações desportivas do concelho.

       Paulo Inácio considerou um disparate o modelo do Programa Jessica, de apoio à reabilitação urbana, o que foi desde logo aproveitado por César Santos para lembrar ao autarca ter sido um defensor deste programa quando foi lançado. O presidente da Câmara negou, contudo, ter entrado em contradição, uma vez que a conjuntura económico-financeira se alterou significativamente desde então, não tendo hoje os proprietários, muitos deles idosos, capacidade para pagar empréstimos bancários para financiar as obras, ainda que o Jessica garanta juros bonificados a valores muito baixos. Em contrapartida, o edil promete isentar de IMI quem fizer obras de reabilitação.

       O presidente da Câmara Municipal de Alcobaça defendeu a instalação do Espaço do Cidadão no Mercado Municipal por duas razões principais, a existência de estacionamento, que não existe no centro histórico de Alcobaça, e não necessitar de adquirir um novo edifício.

       Relativamente ao mau estado de conservação do edifício municipal cedido à Universidade de Coimbra, através da Fundação Colégio Cisterciense Nossa Senhora da Conceição Alcobaça, o edil recordou que a Fundação não foi reconhecida pelo Governo, a exemplo do que sucedeu com a Fundação Armazém das Artes, o que dificulta o acesso a financiamento público.

       Mário Lopes
    26-12-2014
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    Via PS

    https://www.facebook.com/PSAlcobaca/photos/a.685308198186696.1073741830.682877991763050/864526276931553/?type=1&theater
    A nossa campeã mundial de bodyboard acaba de receber um voto de louvor na Assembleia Municipal.
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    Via alcoa

    https://www.facebook.com/oalcoa/photos/pcb.893109774040812/893107307374392/?type=1&theater
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    https://www.facebook.com/oalcoa/photos/pcb.893109774040812/893107357374387/?type=1&theater
    A atleta natural do Vimeiro, Teresa Almeida recebeu ontem, dia 19 de dezembro, na Assembleia Municipal, um voto de louvor. O voto, proposto pelo presidente da Junta de Freguesia do Vimeiro, Daniel Subtil foi aprovado por unanimidade. Ana Teresa Almeida recebeu ainda a Medalha do Município e lembranças oferecidas pela Câmara Municipal de Alcobaça e pela Assembleia Municipal. Foi também pedido à atleta campeã mundial que assinasse o Livro de Honra do município, sendo assim a primeira campeã mundial do município a assiná-lo. Teresa Almeida agradeceu todo o apoio dado e prometeu "dar tudo por tudo" para que em 2015 volte a trazer outro título para Alcobaça e para Portugal.
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    Campeã do Mundo de Bodyboard
      Parlamento aprova voto de saudação
      à atleta alcobacense Teresa Almeida
           
       Inês Silva. Teresa Ameida e Paulo Inácio 
        Os deputados do PSD eleitos pelo círculo de Leiria subscreveram, no dia 19 de dezembro, o voto de saudação à atleta Teresa Almeida, que venceu o Campeonato do Mundo de Bodyboard, no dia 12 de dezembro, no Chile, que contou com a participação de mais de 170 atletas de 27 países.

         Para além do título mundial Teresa Almeida, natural do Vimeiro, concelho de Alcobaça, havia já conquistado o segundo lugar no campeonato da Europa, disputado em Marrocos, em outubro último.

         Os deputados realçam que este grande sucesso muito dignifica o desporto nacional e é prova do excelente trabalho que a Federação Portuguesa de Surf e Associação Portuguesa de Bodyboard - APB têm vindo a realizar nos últimos anos, sendo um exemplo da nova era do associativismo desportivo em Portugal

         A Assembleia da República aprovou por unanimidade este voto de saudação como forma de reconhecimento nacional do trabalho realizado e resultados alcançados pela mais recente estrela do desporto nacional.

         Assembleia Municipal de Alcobaça homenageia atleta do Vimeiro


      No mesmo dia, a atleta foi também homenageada pela Assembleia Municipal de Alcobaça, tendo recebido a Medalha de Ouro do município. Por iniciativa do presidente da Junta de Freguesia do Vimeiro, Daniel Subtil, a Assembleia Municipal aprovou, por unanimidade e aclamação, um voto de louvor à jovem atleta de 22 anos, lembrando ser já a segundo título de campeão do mundo a ir para a freguesia, depois de, há 10 anos, o piloto Humberto Ribeiro se ter sagrado campeão do mundo de Freestyle.

         Na ocasião, Teresa Almeida, foi também presenteada pela Câmara Municipal com uma Cesta da Castanheira, uma das peças de artesanato típicas do concelho. A atleta agradeceu todo o apoio manifestado pelos alcobacenses durante a prova, o que pôde comprovar durante os dias da prova através da sua página do Facebook, e prometeu voltar a disputar o título no próximo ano.
      20-12-2014
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      Via região de cister
      http://www.regiaodecister.pt/pt/noticias/aprovado-orcamento-de-369-milhoes-em-alcobaca
      A Assembleia Municipal de Alcobaça aprovou, esta sexta-feira, o orçamento da autarquia para 2015 no valor de 36,9 milhões de euros, com os votos favoráveis do PSD e de presidentes de Junta, a abtenção de PS e CDS/PP e os votos contra da CDU.
      A oposição criticou o documento, acusando a maioria relativa do PSD de falta de estratégia. 
      Da bancada socialista, César Santos apresentou duas propostas ao executivo de Paulo Inácio. A primeira passa por aplicar o dobro da taxa de IMI aos proprietários de prédios devolutos e utilizar essa receita acrescida, no ano seguinte, para poder baixar o valor do IMI aos contribuintes. A outra tem o intuito de utilizar as receitas de derrama para a criação de emprego. O presidente da Câmara considerou que duplicar o IMI iria prejudicar "milhares de pessoas", nomeadamente pequenos proprietários.
      Com menos deputados presentes na sala, a Assembleia Municipal aprovou, igualmente, o orçamento dos Serviços Municipalizados, no valor de 8,6 milhões de euros, com votos favoráveis de PSD e CDS/PP, a abstenção do PS e os votos contra da CDU.