O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril.
Dia em que nasceu Shakespeare (23abril1564) e morreu Cervantes (23abril1616)...
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2019
Mensagem da directora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, por ocasião do Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autor, 23 de abril de 2019
Os livros abrem uma janela nas nossas vidas interiores, e também o
caminho para o respeito e a compreensão mútua entre as pessoas,
independentemente das fronteiras e das diferenças.
Nesta época turbulenta, os livros representam a diversidade da
genialidade humana, dão forma à riqueza das nossas experiências,
transmitem a busca pelo significado e pela expressão que todos nós
compartilhamos, e que fazem avançar as sociedades.
Os livros ajudam a unir a humanidade numa só família, compartilhando um
passado, uma história e um património, a fim de construir um destino
comum, onde todas as vozes são ouvidas num grande coro de aspiração
humana. Eles são nossos aliados na difusão da educação, das ciências, da
cultura e da informação em todas as partes do mundo.
Os livros também são uma forma de expressão cultural que ganha vida e
faz parte de uma língua específica. Cada publicação é criada numa língua
distinta e é dedicada a um público leitor daquela língua. Assim, cada
livro é escrito, produzido, trocado, utilizado e apreciado num dado
contexto linguístico e cultural. Este ano, destacamos este aspecto
importante porque 2019 marca o Ano Internacional das Línguas Indígenas,
que é liderado pela UNESCO para reafirmar o compromisso da comunidade
internacional em apoiar os povos indígenas na preservação das suas
culturas, conhecimento e direitos.
Este Dia oferece uma oportunidade para reflectirmos juntos sobre as
formas para melhor disseminar a cultura da palavra escrita e permitir o
seu acesso a todos os indivíduos, homens, mulheres e crianças.
Esse é o mesmo espírito de inclusão e de diálogo que norteia a cidade de Sharjah
(Emirados Árabes Unidos), Capital Mundial do Livro de 2019. Esta
designação entra em vigor neste Dia Mundial do Livro e dos Direitos
Autor de 2019. Sharjah foi seleccionada pelo reconhecimento do seu
programa “Leia, você está em Sharjah”, que pretende atingir os grupos
marginalizados ao oferecer propostas criativas para encorajar a
participação das populações migrantes e favorecer a inclusão social, a
criatividade e o respeito.
Nos unimos a Sharjah, aos nossos parceiros, à Associação Internacional
de Editores, à Federação Internacional de Livrarias e à Federação
Internacional de Associações de Bibliotecários e Bibliotecas, bem como a
toda comunidade internacional, para celebrar os livros,
considerando-os como a representação da criatividade, assim como o
desejo de compartilhar ideias e conhecimento, de modo a inspirar a
compreensão, o diálogo e a tolerância. Esta é a mensagem da UNESCO neste
Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autor.
Para saber mais sobre este dia ou ler a mensagem original siga o link:
Leia, porque ler é um prazer!
https://leituras-cruzadas.blogspot.com/2019/04/dia-mundial-do-livro-e-dos-direitos-de.html
* https://leituras-cruzadas.blogspot.com/2019/04/dia-mundial-do-livro-e-dos-direitos-de.html
https://marcadordelivros.blogspot.com/2019/04/dia-mundial-do-livro-2019.html
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10216814849955013&set=p.10216814849955013&type=3&theater
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Este ano o Dia Mundial do Livro festeja-se sob a influência de Sophia
A data será celebrada de Norte a Sul do país com várias iniciativas de entrada gratuita.
https://www.publico.pt/2019/04/22/culturaipsilon/noticia/marcha-musica-sessoes-leitura-marcam-celebracoes-dia-mundial-livro-1870096**
2018
O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril. Pretende anualmente promover o prazer da leitura e o respeito pelos livros e pelos seus autores.
Esta
data foi escolhida com base na tradição catalã segundo a qual, neste
dia, os homens oferecem às suas «damas» uma rosa vermelha de S. Jorge e
recebem em troca um livro, testemunho das aventuras do cavaleiro. Em
simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como
Shakespeare, Cervantes e Garcilaso de la Vega, falecidos em abril de
1616.
Em 2018, e porque se comemora o Ano Europeu do Património Cultural http://anoeuropeu.patrimoniocultural.gov.pt/,
a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas quis
relacionar a noção de património com o valor cultural e intemporal do
Livro e da Leitura. Resultado do conjunto de várias forças – desde o
autor ao leitor, passando pelo editor, tradutor, revisor, designer,
ilustrador, tipógrafo, distribuidor, livreiro, animador da leitura -, o
Livro encontra o seu valor intemporal quando é lido e passado de geração
em geração, de uma língua para outra língua, de um suporte para outro
suporte de leitura.
O
cartaz deste ano, baseado numa fotografia que a fotógrafa Luísa Ferreira
concebeu no Arquivo Nacional Torre do Tombo, com design da LUPA
Designers, pretende transmitir, metonimicamente, que um livro cruza
justamente tudo isto: tempo, espaço, língua, cultura, património,
imagem, suporte, fotografia, escrita, mas também uma leitura e muitas
leituras, prazer e fruição.
Fonte: DGLAB
*Ler é meu direito! Mensagem da UNESCO para o Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais
Mensagem de Audrey Azoulay, diretor-geral da UNESCO, por ocasião do Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais, 23 de abril de 2018
Em 23 de abril de 1616, morreram dois gigantes
da literatura mundial, dois precursores cujo trabalho iria revolucionar a
forma como a ficção é concebida e escrita: Miguel de Cervantes e
William Shakespeare. Essa coincidência é a razão pela qual o dia 23 de
abril foi escolhido como o Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais.
Quando nós celebramos os livros, estamos celebrando
as atividades – a escrita, a leitura, a tradução, a publicação – que
fazem com que o ser humano evolua e prospere; também celebramos, de uma
maneira fundamental, as liberdades que as tornam possíveis. Os livros
estão na interseção de algumas das liberdades humanas mais essenciais,
primeiramente a liberdade de expressão e a liberdade de publicar. Essas
liberdades são frágeis. Diante de muitos desafios, do questionamento aos
direitos autorais e à diversidade cultural até as ameaças físicas que,
em vários países, atingem autores, jornalistas e editores, essas
liberdades também são negadas, ainda hoje, quando escolas são atacadas e
quando manuscritos e livros são destruídos.
Então, é nosso dever, em todas as partes do mundo,
proteger essas liberdades e promover a leitura e a escrita, com o
objetivo de combater o analfabetismo e a pobreza, fortalecer os
fundamentos da paz e proteger as profissões e os profissionais
relacionados à área editorial.
A UNESCO, em parceria com a União Internacional de
Editores (UIE) e a Federação Internacional de Associações de
Bibliotecários e Bibliotecas (IFLA), apoia, por exemplo, a atividade dos
editores, que merece o devido reconhecimento e a devida proteção, uma
vez que a circulação de materiais escritos é uma contribuição essencial
para a liberdade de expressão, o diálogo e o debate público. Foi com
isso em mente que a UIE estabeleceu o Prêmio Voltaire, que todos os anos
homenageia a coragem dos editores que se recusam a permanecer em
silêncio e que possibilitam aos autores o exercício da própria liberdade
de expressão.
A cidade de Atenas foi designada a Capital Mundial
do Livro de 2018, como reconhecimento da qualidade de seus programas de
apoio ao setor editorial, que têm facilitado o acesso aos livros pela
população como um todo e, em especial, a migrantes e refugiados.
Com Atenas e com toda a comunidade internacional,
vamos nos unir para celebrar os livros, que incorporam a criatividade,
permitem o compartilhamento de ideias e conhecimento através das
fronteiras, e fortalecem o entendimento mútuo e o diálogohttp://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/reading_its_my_right_unesco_message_for_the_world_book_an/
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2015..para as memórias deste dia:Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor
- mensagem da Diretora-Geral da UNESCO
O Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor é uma oportunidade para reconhecer o poder dos livros na mudança das nossas vidas para melhor e para apoiar os livros e aqueles que os produzem.
Como símbolos globais de progresso social, os livros – aprendizagem e leitura – tornaram-se alvos para aqueles que denigrem a cultura e a educação, que rejeitam o diálogo e a tolerância. Nos últimos meses, temos visto ataques contra crianças nas escolas e a queima pública de livros. Neste contexto, o nosso dever é claro – devemos redobrar os esforços para promover o livro, a caneta, o computador, juntamente com todas as formas de leitura e de escrita, de modo a combater o analfabetismo e a pobreza, a construir sociedades sustentáveis, e a fortalecer as bases da paz.
A UNESCO tem liderado a luta contra o analfabetismo, a ser incluída como elemento fundamental nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável de 2015. A alfabetização é a porta para o conhecimento, essencial para a auto-estima e o empoderamento individuais. Os livros, em todas as formas, desempenham um papel essencial neste aspecto. Com 175 milhões de adolescentes no mundo – a maioria meninas e mulheres jovens – incapazes de ler uma única frase, a UNESCO está empenhada no domínio das tecnologias de informação e comunicação, em especial as tecnologias móveis, de forma a apoiar a alfabetização e a alcançar os excluídos com aprendizagem de qualidade.
Os livros são plataformas de valor incalculável para a liberdade de expressão e o livre fluxo de informação – estes são essenciais para todas as sociedades actuais. O futuro do livro como objeto cultural é inseparável do papel da cultura na promoção de vias mais inclusivas e sustentáveis para o desenvolvimento. Através da sua Convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, que celebra o seu 10º aniversário este ano, a UNESCO pretende promover a leitura entre os jovens e os grupos marginalizados. Estamos a trabalhar com a International Publishers Association, a International Booksellers’ Federation e a International Federation of Library Associations para apoiar as carreiras profissionais nas editoras, livrarias, bibliotecas e escolas.
Este é o espírito norteador de Incheon, na Coreia do Sul, que foi designada Capital Mundial do Livro 2015, em reconhecimento do seu programa para promover a leitura entre as pessoas e as camadas mais desfavorecidas da população. Esta designação entra em vigor no Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor e será comemorada com os participantes do ano anterior, Port Harcourt, na Nigéria.
Com Incheon e toda a comunidade internacional, vamos unir-nos para comemorar os livros como a personificação da criatividade, o desejo de compartilhar ideias e conhecimentos, para inspirar a compreensão, o diálogo e a tolerância. Esta é a mensagem da UNESCO sobre o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor.
Mensagem de Irina Bokova, Directora-Geral da UNESCO, por ocasião do Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor 2015
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10200665545837083&set=a.1069815841653.9422.1713835098&type=1&theater
***
Miguel de Cervantes nasceu a 29set1547...Alcalá de Henares
e morreu a 23abril1616...Madrid
**
Via JERO (via LUSA):
"Não é bem que os homens honrados se façam verdugos dos seus semelhantes"
*
"Não existe maior loucura no mundo do que um homem entrar em desespero".
*
"Um homem sem honra é pior do que um homem morto". Miguel de Cervantes (1547-1616), escritor espanhol.
Lusa/Fim.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10209047317494707&set=a.1029365188983.3914.1670949754&type=3&theater
*
2015
Miguel de Cervantes Saavedra (Alcalá de Henares, 29 de setembro de 1547 — Madrid, 22 de abril de 1616) foi romancista, dramaturgo e poeta castelhano. A sua obra-prima, Dom Quixote, muitas vezes considerada o primeiro romance moderno, é um clássico da literatura ocidental e é regularmente considerada um dos melhores romances já escritos. Seu trabalho é considerado entre os mais importantes em toda a literatura , e sua influência sobre a língua castelhana tem sido tão grande que o castelhano é frequentemente chamado de La lengua de Cervantes (A língua de Cervantes).
*
2014:
Filho de um cirurgião cujo nome era Rodrigo e de Leonor de Cortinas, supõe-se que Miguel de Cervantes tenha nascido em Alcalá de Henares.5 O dia exato do seu nascimento é desconhecido, ainda que seja provável que tenha nascido no dia 29 de setembro, data em que se celebra a festa do arcanjo San Miguel, pela tradição de receber o nome do santoral. Miguel de Cervantes foi batizado em Castela no dia 9 de outubro de 1547 na paróquia de Santa María la Mayor.6 A carta do batismo reza:
Domingo, nueve días del mes de octubre, año del Señor de mill e quinientos e quarenta e siete años, fue baptizado Miguel, hijo de Rodrigo Cervantes e su mujer doña Leonor. Baptizóle el reverendo señor Bartolomé Serrano, cura de Nuestra Señora. Testigos, Baltasar Vázquez, Sacristán, e yo, que le bapticé e firme de mi nombre. Bachiller Serrano.
Em 1569 foge para Itália depois de um confuso incidente (feriu em duelo Antonio Sigura), tendo publicado já quatro poesias de valor. Sua participação na batalha de Lepanto, no ano 1571, onde foi ferido na mão e no peito,7 deixa-lhe inutilizada a mão esquerda que lhe vale o apelido de o manco de Lepanto.
Em 1575, durante seu regresso de Nápoles a Castela é capturado por corsários de Argel, então parte do Império Otomano. Permanece em Argel até 1580, ano em que é liberado depois de pagar seu resgate.
Anos de Lisboa
Cervantes passou 2 anos em Portugal, entre a primavera de 1581 e a de 1583, viveu em Lisboa.
O escritor tentava conquistar um lugar de favoritos na corte do monarca espanhol, aproveitando os primeiros momentos do reinado português do rei. Rodeado pelos seus cortesãos, Filipe terá trocado as roupas negras e a gola branca isabelina pelos tecidos ricos e coloridos de Lisboa. Foi neste ambiente de fausto e deslumbramento real que Cervantes chegou à capital portuguesa, onde se terá encantado pela cidade e pelas suas damas. Tendo escrito “Para festas Milão, para amores Lusitânia”.
Cervantes descreve os lisboetas como agraváveis, corteses, liberais e apaixonados, embora discretos. A formosura das mulheres admira e apaixona.8
Idade adulta
De volta a Castela se casa com Catalina de Salazar em 1584, vivendo algum tempo em Esquivias, povoado de La Mancha de onde era sua esposa, e se dedica ao teatro.
Publica em 1585 A Galatea, o seu primeiro livro de ficção, no novo estilo elegante da novela pastoral. Com a ajuda de um pequeno círculo de amigos, que incluía Luíz Gálvez de Montalvo, com o livro um público sofisticado passou a conhecer Cervantes.
Encarcerado em 1597 depois da quebra do banco onde depositava a arrecadação, "engendra" Dom Quixote de La Mancha, segundo o prólogo a esta obra, sem que se saiba se este termo quer dizer que começou a escrevê-lo na prisão, ou simplesmente que se lhe ocorreu a ideia ou o plano geral ali.
Vida literária
Finalmente, em 1605 publica a primeira parte de sua principal obra: O engenhoso fidalgo dom Quixote de La Mancha. A segunda parte não aparece até 1615: O engenhoso cavaleiro dom Quixote de La Mancha. Num ano antes aparece publicada uma falsa continuação de Alonso Fernández de Avellaneda.
Entre as duas partes de Dom Quixote, aparecem as Novelas exemplares (1613), um conjunto de doze narrações breves, bem como Viagem de Parnaso (1614). Em 1615 publica Oito comédias e oito entremezes novos nunca antes representados, mas seu drama mais popular hoje, A Numancia, além de O trato de Argel , ficou inédito até ao final do século XVIII.
Miguel de Cervantes morreu em 1616, parecendo ter alcançado uma serenidade final de espírito.
Um ano depois de sua morte aparece a novela Os trabalhos de Persiles e Sigismunda.
Morte
É bem notória a coincidência das datas de morte de dois dos grandes escritores da humanidade, Cervantes e William Shakespeare, ambos com data de falecimento em 23 de abril de 1616. Porém, é importante notar que o Calendário gregoriano já era utilizado na Castela desde o século XVI, enquanto que na Inglaterra sua adopção somente ocorreu em 1751. Daí, em realidade, William Shakespeare faleceu dez dias depois de Miguel de Cervantes.[carece de fontes]
Cervantes, por outro lado, teria morrido em 22 de abril de 1616, sexta-feira, tendo sido registada a morte no sábado, dia 23, em sua paróquia, em San Sebastián. Conforme costume da época, no registo constava a data do enterro. Em 23 de abril é comemorado o Dia do Livro na Espanha.1
Em 2011, um grupo de investigadores históricos e arqueólogos iniciaram uma busca pelos ossos do autor Miguel de Cervantes na igreja conventual das Trinitarias em Madrid, onde os seus restos mortais foram depositados em 1616, não se sabendo exactamente em que parte do monumento. A iniciativa, que permite reconstruir o rosto do escritor, até agora só conhecido através de uma pintura do artista Juan de Jauregui, conta com o apoio da Academia Espanhola e o aval do arcebispado espanhol.
A igreja foi remodelada no final do século XVII, e apesar das certezas de que os restos do escritor espanhol ali se encontram, ninguém sabe o lugar exacto onde estará a sua campa.
A descoberta e consequente análise das ossadas do autor espanhol poderão ainda ajudar os investigadores a determinar as causas da morte de Cervantes, que se acredita que tenha morrido de cirrose9 .
Em janeiro de 2015, um caixão com as iniciais M. C., que podem ser as de Miguel de Cervantes, foi encontrado na cripta do convento das Trinitárias, em Madrid. As iniciais, com cerca de uma polegada cada, são feitas com pregos e estavam numa das faces do caixão.
***
"Quem perde seus bens perde muito; quem perde um amigo perde mais; mas quem perde a coragem perde tudo".
****
MIGUEL CERVANTES:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=721433971210787&set=a.189320301088826.38544.100000325716048&type=1&theater
"A liberdade é um dos dons mais preciosos que o céu deu aos homens. Nada a iguala, nem os tesouros que a terra encerra no seu seio, nem os que o mar guarda nos seus abismos. Pela liberdade, tanto quanto pela honra, pode e deve aventurar-se a nossa vida."
***
"O ser humano se transforma de acordo com o que pensa. Somos frutos de nossas obras."
***
23 de Abril de 1616: Morre o escritor espanhol Miguel de Cervantes Saavedra,autor de "A Vida Aventurosa do Engenhoso Fidalgo D. Quixote de la Mancha"
Romancista,
dramaturgo e poeta
espanhol. Foi o
criador de D.
Quixote (1605)
e é considerado
uma das figuras
mais importantes da
literatura espanhola. Nasceu em 1547, em
Alcalá de Henares,
Espanha, e morreu
em 1616, em
Madrid. Depois de
ter estudado em
Madrid, Cervantes partiu para a Itália
e tornou-se soldado.
Participou na batalha
marítima de Lepanto,
em 1571, na
qual perdeu o
uso da mão
direita. Passadas muitas aventuras, incluindo
cinco anos de
captura nas mãos
dos turcos, regressou
a Espanha, em
1580. Em 1585
escreveu La Galatea
, o seu primeiro livro de ficção, no novo
estilo elegante da
novela pastoral. Com
a ajuda de
um pequeno círculo
de amigos, que
incluía Luis Gálvez
de Montalvo, o
livro deu a
conhecer Cervantes a
um público sofisticado.
As últimas edições
em espanhol surgiram
em Lisboa, em
1590, e em
Paris, em 1611.
Na mesma altura,
durante a "idade
de ouro" do
teatro espanhol, também
se dedicou ao
drama. Em 1585
foi contratado para
escrever peças para
Gaspar de Porras.
A que mais
se destacou foi
La Confusa , considerada por
Cervantes a melhor
que alguma vez
criou. Escreveu cerca
de vinte ou
trinta peças teatrais,
mas apenas duas
sobreviveram: El
Trato de Argel
e La
Numancia .
Seguiu-se uma pausa
na sua carreira
literária. Depois de
falhar como dramaturgo
e de verificar
que não conseguiria
viver apenas da
literatura,tornou-se comissário
de aprovisionamento da
Armada Invencível, em
1587. Em 1604
Cervantes vendeu os
direitos da primeira
parte da novela
El ingenioso hidalgo
Don Quixote de
la Mancha . Em janeiro
do ano seguinte,
a obra foi
publicada e tornou-se
um sucesso imediato.
Em agosto do
mesmo ano, foram
realizadas várias edições: duas em Madrid,
duas em Lisboa
e uma em
Valência. Num curto
espaço de tempo,
o nome de
Miguel de Cervantes
passou a ser
tão conhecido em
Inglaterra, em França
e em Itália,
como em Espanha.Em
1613 foram publicadas
doze pequenas histórias, à maneira italiana, as Novelas
Ejemplares ,
cujo prólogo continha
a única imagem
autênticado autor. No
mesmo prólogo, Cervantes reivindica-se como o primeiro a escrever novelas originais em castelhano. Em 1614 foi publicado a Viagedel Parnaso , com o
objetivo de glorificar
um grande número
de poetas contemporâneos e satirizar outros. É um longo
poema alegórico, de
escárnio mitológico e
escrito em forma
satírica, com um
pós-escrito em prosa.
Em 1615, depois
de perder todas
as esperanças de
ver as suas
peças em palco,
oito delas foram
publicadas em conjunto
com oito interlúdios
cómicos, com o
título de Ocho
Comedias y Ocho
Entremeses Nuevos . Posteriormente, esta obra foi reconhecida como uma das
melhores do género.
Em 1615 Alonso
Fernández de Avellaneda, admirador de Lope de Vega, publicou, em Tarragona, a Segunda parte del ingenioso Cavallero Don Quixote de la
Mancha .
No prólogo, Avellaneda
insultou Cervantes que,
como era esperado,
lhe respondeu de
uma forma mais
comedida. Em 1616
a obra foi
publicada em Bruxelas
e em Veneza
e, um ano
depois, em Lisboa.
A grande maioria
das pessoas consideram
esta segunda parte
mais rica e
mais profunda do
que a primeira.
Nos últimos anos
de vida, Cervantes
trabalhou em várias
obras, tais como
Bernardo ,
o nome lendário
de um herói
épico espanhol; Semanas del Jardín , uma coleção
de fábulas; e
a continuação de
La Galatea . A única
publicada postumamente foi Los Trabajos de
Pérsiles y Segismunda
,história setentrional, em 1617. Nessa
obra, Cervantes procurou renovar os romances heroicos de aventura e de amor,
à maneira de
Aethiopica deHeliodorus . Explorou, assim, o potencial mítico e simbólico do
romance. Na dedicatória, escrita três dias antes de morrer,
Cervantes despediu-se
comovidamente, dizendo-se "com um pé já
no estribo". Miguel
de Cervantes morreu
em 1616, possivelmente
vítima de hidropisia,
de arteriosclerose ou
de diabetes, parecendo
ter alcançado uma
serenidade final de
espírito.
Miguel de Cervantes Saavedra. In Infopédia [Em
linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012.
wikipedia
(Imagens)
Retrato de Miguel de
Cervantes atribuído a Juan de Jáuregui (c. 1600)
Primeira edição de D. Quixote,
1605
Ilustração de D. Quixote - Honoré
Daumier
*
09 de Maio de 1605: É Publicada a 1ª parte de D. Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes
É a maior criação de Cervantes. Surgiu no fim de mais de um século de notável inovação e diversidade por parte dos escritores ficcionistas espanhóis. Parodiou os romances de cavalaria que, na altura, se encontravam em declínio. Nesta obra, a paródia apresenta uma forma invulgar. O protagonista, já de certa idade, entrega-se à leitura desses romances, perde o juízo, acredita que tenham sido historicamente verdadeiros e decide tornar-se um cavaleiro andante. Por isso, parte pelo mundo e vive o seu próprio romance de cavalaria. A história é apresentada sob a forma de novela realista.A primeira parte da obra deixa a impressão de liberdade máxima, a segunda parte produz a sensação constante de nos encontrarmos encerrados em limites estreitos. Essa sensação é sentida mais intensamente quando confrontada com a primeira parte. Se anteriormente, a ironia era, sobretudo, uma expressão amarga da impossibilidade de dar realidade a um ideal, com a segunda parte nasce muito mais da confrontação das formas da imaginação com as da realidade.
A primeira
parte de D. Quixote é tipicamente barroca. Cervantes dá a sua própria definição da obra: "orden desordenada (...) de manera que el arte, imitando à la Naturaleza, parece que allí la vence". O processo adotado por Cervantes - a paródia - permite dar relevo aos contrastes, através da deformação grotesca, pela deslocação do patético para o burlesco, fazendo com que o burlesco apague momentaneamente a emoção, estabelecendo um entrelaçado espontâneo de picaresco, de burlesco e de emoção. O conflito surge do confronto entre o passado e o presente, o ideal e o real e o ideal e o social. D. Quixote e Sancho Pança representam valores distintos, embora sejam participantes do mesmo mundo. É importante compreender a visão irónica que o romancista tem do mundo moderno, o fundo de alegria que está por detrás da visão melancólica e a busca do absoluto. São mundos completamente diferentes. O fiel escudeiro de D. Quixote é definido por Cervantes como "homem de bem mas de pouco sal na moleirinha". É o representante do bom senso e é para o mundo real aquilo que D. Quixote é para o mundo ideal.
As figuras
de D. Quixote, de Sancho Pança e do cavalo de D. Quixote, Rocinante, depressa conquistaram a imaginação popular. No entanto, os contemporâneos da obra não a levaram tão a sério como as gerações posteriores. Passou a ser vista como uma prosa épica de escárnio, em que "o ar sério e grave" da ironia do autor começou a ser bastante apreciado. O herói grotesco de um dos livros mais cómicos tornou-se no trágico herói da tristeza. Contudo, apesar de alguma distorção, a novela de Cervantes começou então a revelar a sua profundidade.
Na história
da novela moderna, o papel de D. Quixote é reconhecido como seminal. A evidência disso pode ser vista em Defoe, em Fielding, em Smollet e Sterne e, também, em personagens criadas por alguns romancistas clássicos do século XIX, como é o caso de Walter Scott, de Charles Dickens, de Gustave Flaubert, de Pérez Galdós, de Melville e de Fedor Dostoievski. O mesmo acontece no caso de alguns autores pós-realistas do século XX, como James Joyce e Jorge Luis Borges. D. Quixote provou ser uma notável fonte de inspiração para os criadores noutros campos artísticos. Desde o século XVII que se têm realizado peças de teatro, óperas, composições musicais e bailados baseados no D. Quixote. No século XX, o cinema, a televisão e os cartoons inspiraram-se igualmente nesta obra. D. Quixote inspirou ainda artistas como Hogarth, Francisco Goya, Daumier e Pablo Picasso.Várias interpretações foram dadas à obra. No século XVII, considerou-se que o romance continha em si pouco mais que o tom de bom humor e de diversão, com D. Quixote e Sancho Pança a encarnarem respetivamente o grotesco e o pícaro. O século XVIII foi pródigo em elogios a D. Quixote, não só em Espanha e em Portugal, como também por parte de grandes românticos do centro da Europa.
D. Quixote. In Infopédia
[Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
wikipedia (Imagens)
1ª Edição de D. Quixote de la
Mancha
D. Quixote e Sancho Pança- Ilustração de Gustave
Doré
Miguel
de Cervantes - por Juan de
Jáuregui
*
29 de Setembro de 1547: Nasce o escritor espanhol Miguel de Cervantes Saavedra,autor de "A Vida Aventurosa do Engenhoso Fidalgo D. Quixote de la Mancha"
Romancista,
dramaturgo e poeta
espanhol. Foi o
criador de D.
Quixote (1605)
e é considerado
uma das figuras
mais importantes da
literatura espanhola. Nasceu em 1547, em
Alcalá de Henares,
Espanha, e morreu
em 1616, em
Madrid. Depois de
ter estudado em
Madrid, Cervantes partiu para a Itália
e tornou-se soldado.
Participou na batalha
marítima de Lepanto,
em 1571, na
qual perdeu o
uso da mão
direita. Passadas muitas aventuras, incluindo
cinco anos de
captura nas mãos
dos turcos, regressou
a Espanha, em
1580. Em 1585
escreveu La Galatea
, o seu primeiro livro de ficção, no novo
estilo elegante da
novela pastoral. Com
a ajuda de
um pequeno círculo
de amigos, que
incluía Luis Gálvez
de Montalvo, o
livro deu a
conhecer Cervantes a
um público sofisticado.
As últimas edições
em espanhol surgiram
em Lisboa, em
1590, e em
Paris, em 1611.
Na mesma altura,
durante a "idade
de ouro" do
teatro espanhol, também
se dedicou ao
drama. Em 1585
foi contratado para
escrever peças para
Gaspar de Porras.
A que mais
se destacou foi
La Confusa , considerada por
Cervantes a melhor
que alguma vez
criou. Escreveu cerca
de vinte ou
trinta peças teatrais,
mas apenas duas
sobreviveram: El
Trato de Argel
e La
Numancia .
Seguiu-se uma pausa
na sua carreira
literária. Depois de
falhar como dramaturgo
e de verificar
que não conseguiria
viver apenas da
literatura,tornou-se comissário
de aprovisionamento da
Armada Invencível, em
1587. Em 1604
Cervantes vendeu os
direitos da primeira
parte da novela
El ingenioso hidalgo
Don Quixote de
la Mancha . Em janeiro
do ano seguinte,
a obra foi
publicada e tornou-se
um sucesso imediato.
Em agosto do
mesmo ano, foram
realizadas várias edições: duas em Madrid,
duas em Lisboa
e uma em
Valência. Num curto
espaço de tempo,
o nome de
Miguel de Cervantes
passou a ser
tão conhecido em
Inglaterra, em França
e em Itália,
como em Espanha.Em
1613 foram publicadas
doze pequenas histórias, à maneira italiana, as Novelas
Ejemplares ,
cujo prólogo continha
a única imagem
autênticado autor. No
mesmo prólogo, Cervantes reivindica-se como o primeiro a escrever novelas originais em castelhano. Em 1614 foi publicado a Viagedel Parnaso , com o
objetivo de glorificar
um grande número
de poetas contemporâneos e satirizar outros. É um longo
poema alegórico, de
escárnio mitológico e
escrito em forma
satírica, com um
pós-escrito em prosa.
Em 1615, depois
de perder todas
as esperanças de
ver as suas
peças em palco,
oito delas foram
publicadas em conjunto
com oito interlúdios
cómicos, com o
título de Ocho
Comedias y Ocho
Entremeses Nuevos . Posteriormente, esta obra foi reconhecida como uma das
melhores do género.
Em 1615 Alonso
Fernández de Avellaneda, admirador de Lope de Vega, publicou, em Tarragona, a Segunda parte del ingenioso Cavallero Don Quixote de la
Mancha .
No prólogo, Avellaneda
insultou Cervantes que,
como era esperado,
lhe respondeu de
uma forma mais
comedida. Em 1616
a obra foi
publicada em Bruxelas
e em Veneza
e, um ano
depois, em Lisboa.
A grande maioria
das pessoas consideram
esta segunda parte
mais rica e
mais profunda do
que a primeira.
Nos últimos anos
de vida, Cervantes
trabalhou em várias
obras, tais como
Bernardo ,
o nome lendário
de um herói
épico espanhol; Semanas del Jardín , uma coleção
de fábulas; e
a continuação de
La Galatea . A única
publicada postumamente foi Los Trabajos de
Pérsiles y Segismunda
,história setentrional, em 1617. Nessa
obra, Cervantes procurou renovar os romances heroicos de aventura e de amor,
à maneira de
Aethiopica deHeliodorus . Explorou, assim, o potencial mítico e simbólico do
romance. Na dedicatória, escrita três dias antes de morrer,
Cervantes despediu-se
comovidamente, dizendo-se "com um pé já
no estribo". Miguel
de Cervantes morreu
em 1616, possivelmente
vítima de hidropisia,
de arteriosclerose ou
de diabetes, parecendo
ter alcançado uma
serenidade final de
espírito.
Miguel de Cervantes Saavedra. In Infopédia [Em
linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012.
***
Via Citador:
"Andar por terras distantes e conversar com diversas pessoas torna os homens ponderados."Tema - Viagem
"Amor e desejo são coisas diferentes. Nem tudo o que se ama se deseja e nem tudo o que se deseja se ama."Tema - Amor
"Pouca ou nenhuma vez se realiza com a ambição coisa que não prejudique terceiros."Fonte - Conversa de CãesTema - Ambição
"A humildade é a base e o fundamento de todas as virtudes e sem ela não há nenhuma que o seja."Fonte - Conversa de CãesTema - Humildade
"A liberdade é um dos dons mais preciosos que o céu deu aos homens. Nada a iguala, nem os tesouros que a terra encerra no seu seio, nem os que o mar guarda nos seus abismos. Pela liberdade, tanto quanto pela honra, pode e deve aventurar-se a nossa vida."Fonte - Dom QuixoteTema - Liberdade
"A história é émula do tempo, repositório dos factos, testemunha do passado, exemplo do presente, advertência do futuro."Fonte - Dom QuixoteTema - História
"Que o papel fale e que a língua se cale."Tema - Comunicação
"O louvor vale pela pessoa que o dá."Tema - Reconhecimento
"Tolo e muito tolo é aquele que, ao revelar um segredo a outra pessoa, pede-lhe encarecidamente que não o conte a ninguém."Fonte - Los Trabajos de Persiles y SigismundaTema - Segredo
"As tristezas não foram feitas para os animais, mas para os homens; mas se os homens as sentem muito, tornam-se animais."Fonte - Dom QuixoteTema - Tristeza*
"A virtude é mais perseguida pelos maus do que amada pelos bons."Tema - Virtude
"A perseverança é a mãe da boa sorte."Tema - Perseverança
"Assim como o mentiroso está condenado a não ser acreditado quando diz a verdade, é privilégio de quem goza de boa reputação ser acreditado mesmo quando mente."Tema - Mentira
"Um dos efeitos do medo é perturbar os sentidos e fazer que as coisas não pareçam o que são."Fonte - Dom QuixoteTema - Medo
"A inveja vê sempre tudo com lentes de aumento que transformam pequenas coisas em grandiosas, anões em gigantes, indícios em certezas."Tema - Inveja
"Pela liberdade, assim como pela honra, pode-se e deve-se arriscar a vida."Tema - Liberdade
"O valor que não tem por fundamento a prudência chama-se temeridade, e as façanhas dos temerários devem atribuir-se mais à sorte do que à coragem."Fonte - Dom QuixoteTema - Prudência
"Quem não sabe nada, seja ele senhor ou príncipe, deve ser incluído no número das pessoas vulgares."Tema - Ignorância***********
Os raios caem sobre os montes mais elevados, e onde encontram mais resistência é onde provocam o maior dano."Fonte - Los trabajos de Persiles y SigismundaTema - Desventuras
"A santidade fingida só faz mal ao que a usa."Tema - Santidade
"Onde quer que a virtude se encontre em grau eminente, é perseguida; poucos ou nenhum dos famosos varões do passado deixou de ser caluniado pela malícia."Fonte - Dom QuixoteTema - Calúnia
"A formosura da alma campeia e denuncia-se na inteligência, na honestidade, no recto procedimento, na liberalidade e na boa educação."Tema - Alma
"Faz parte da natureza das mulheres desprezar quem as ama e amar quem as detesta."Tema - Mulher
"Os homens honrados casam-se rapidamente, os inteligentes nunca."Tema - Casamento
"Não desejes e serás o homem mais rico do mundo."Fonte - Los Trabajos de Persiles y SigismundaTema - Desejo
"O sonho é o alívio das misérias dos que as têm acordados."Fonte - Dom QuixoteTema - Sonho****************
"Se, por vezes, o juiz deixar vergar a vara da justiça, que não seja sob o peso das ofertas, mas sob o da misericórdia."Tema - Justiça
"A diligência é a mãe da boa sorte."Tema - Sorte
"Não foge aquele que se retira."Tema - Fugir
"As obras que se fazem depressa nunca são terminadas com a perfeição devida."Fonte - Dom QuixoteTema - Pressa
"Segui o vosso caminho e não deis conselhos a quem não vo-lo pede."Fonte - Dom QuixoteTema - Conselho
"Feliz de quem recebeu do céu um pedaço de pão e não precisa de agradecer a ninguém além do próprio céu."Fonte - Dom QuixoteTema - Gratidão
"O amor não é senão o desejo; e assim, o desejo é o princípio original de que todas as nossas paixões decorrem, como os riachos da sua origem; por isso, sempre que o desejo de um objecto se acende nos nossos corações, pomo-nos a persegui-lo e a procurá-lo e somos levados a mil desordens."Fonte - A GalateiaTema - Desejo
"Um homem desonrado é pior que um homem morto."Tema - Honra