11/04/2014

7.817.(11abril2014.7.7') José Afonso Furtado

Nasceu a 11ab1953
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Na reunião de câmara de 11 de abril de 2014 rELEVEI este grand'alcobacense.
Recomendei que nos dias de aniversário, houvesse uma carta do Presidente da Câmara...
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Temos muito que aprender com este talentoso alcobacense:
http://bookoffice.booktailors.com/autores/jose-afonso-furtado/

José Afonso Furtado (Alcobaça, 1953) é licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL). Entre 1987 e 1991, foi presidente do Instituto Português do Livro e da Leitura. Docente do Curso de Especialização em Ciências Documentais (FLUL, 1992-95) e do Curso de Especialização em Técnicas Editoriais (FLUL, 1994-2002), atualmente leciona no Curso de Pós-graduação em Edição: Livros e Novos Suportes Digitais da Universidade Católica Portuguesa, assegurando o módulo O Livro e a Edição na Era Digital.
Foi diretor da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste de Gulbenkian (1992-2012), instituição onde integra o Conselho Consultivo do programa Leitura Digital. É membro da Comissão de Honra do Plano Nacional de Leitura. Foi agraciado com o grau de grande oficial da Ordem do Infante D. Henrique em 2012. Participa em diversos livros conjuntos e publica regularmente em revistas de prestígio nacionais e internacionais, como Letras de Hoje, revista publicada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Revista de Comunicação e Linguagense Trama y Texturas.
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Cultura_capa
EdiçãoLivros

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Hj postei no facebook
1.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=456425097732630&set=a.456424261066047.98889.125939294114547&type=1&theater

2.
http://blogtailors.blogspot.pt/2007/11/entrevista-jos-afonso-furtado-autor-do.html

SEXTA-FEIRA, 23 DE NOVEMBRO DE 2007


Entrevista: José Afonso Furtado, autor do livro «O Papel e o Pixel»

A obra «O papel e o Pixel», de José Afonso Furtado, será apresentada na Casa Fernando Pessoa, no dia 27 de Novembro (terça-feira) pelas 18h30.
A apresentação do livro estará a cargo de João Caraça.


O livro «O Papel e o Pixel» foi publicado inicialmente no Brasil, posteriormente em Espanha e só agora em Portugal. Quer explicar-nos este percurso?
Em Novembro de 2004 participei, como conferencista convidado, no I Seminário Brasileiro sobre Livro e História Editorial, promovido pela Fundação Casa de Rui Barbosa e Universidade Federal Fluminense. Os temas que então abordei despertaram o interesse de Dorothée de Bruchard que me propôs a edição de uma obra de maior fôlego na editora de que é responsável, aEscritório do Livro. Como tinha vindo, desde o início de 2003, a acumular material e reflexões sobre esta questão (designadamente para um texto com que participei no projecto Ciberscópio, coordenado por Maria Manuel Borges, e para um artigo publicado na revista Românica da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), aceitei o desafio e concluí a obra ao fim de cerca de um ano de trabalho adicional. Ela foi publicada no Brasil no primeiro trimestre de 2006 e constitui, desse modo, a edição original. Nessa altura, estava convicto da sua rápida publicação entre nós, já então na Ariadne, mas problemas no seu funcionamento ocasionaram sucessivos adiamentos. Entretanto, alguns exemplares da edição brasileira foram circulando em Portugal, o que terá contribuído para uma proposta das Ediciones Trea para a sua tradução em Espanha, onde foi editado há meia dúzia de meses. Retomada agora a actividade da Ariadne, surge finalmente a edição no nosso País.

Quais as grandes diferenças entre as três edições da obra?
A edição brasileira corresponde ao texto original, mas com as particularidades resultantes da decisão de o adaptar à variante brasileira da língua. Esse trabalho foi lento e muito rigoroso e beneficiou da muita experiência de Dorothée de Bruchard, que é também uma reputada tradutora, e do Professor Walter Carlos Costa da Universidade de Santa Catarina. Tratou-se quase de uma experiência de close reading, pois envolveu, para além da natural preocupação com a terminologia (por exemplo, no Brasil dificilmente alguém entenderá o conceito de «literacia» pois a literatura especializada usa o termo «letramento»), uma cuidadosa atenção às nuances e conotações próprias da língua de chegada. Já a tradução para castelhano foi feita a partir do meu texto inicial, revisto e actualizado no final de 2006 e início deste ano. É essa versão que a edição portuguesa segue, no essencial.

De que forma se articula a sua carreira como docente na Pós-Graduação da Universidade Católica (onde lecciona a cadeira "O livro e Edição na Era Digital"), com esta obra? E, já agora, com o cargo de director da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian? 
De um modo muito harmonioso e produtivo. O facto de ter assegurado cadeiras sobre temas da edição desde 1994 (fui docente do Curso de Especialização para Técnicos Editoriais da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa entre essa data e 2002), impõe-me uma disciplina, uma focalização e uma permanente actualização sobre os diversos aspectos do mercado do livro que, destinando-se num primeiro momento às aulas, acabam muitas vezes por vir a ser desenvolvidos e aprofundados, integrando outras preocupações de índole mais «ambiental» (que não caberiam nos objectivos de uma cadeira) e gerar artigos, conferências e, ocasionalmente, livros como este. Por outro lado, a especificidade destes Cursos de Especialização ou de Pós-Graduação possibilita uma interacção muito viva com os alunos, alguns deles com larga experiência no campo da edição, que é para mim muito estimulante e enriquecedora.
No que se refere às minhas responsabilidades à frente da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian as relações são ainda mais óbvias, quer com a actividade de leccionação quer com a escrita sobre estas matérias. Na verdade, as bibliotecas fazem parte da cadeia tradicional do edição e enfrentam hoje, igualmente, os desafios do paradigma digital emergente, desafios por vezes muito próximos daqueles dos agentes da edição (por exemplo, as opções a tomar na digitalização das colecções de um biblioteca ou da backlist de um editora não são muito diferentes) e, mais ainda, sendo um polo final da cadeia de abastecimento, têm que gerir situações muito complexas geradas pelas estratégias de gestão de conteúdos digitais por parte dos grupos editoriais (pense-se na chamada «crise dos periódicos» na área da edição STM, por exemplo). Por fim, em muitas situações as bibliotecas têm vindo a desenvolver actividades I&D antes dos próprios editores: questões como a integração de recursos electrónicos de informação nos seus catálogos, de formatos e de standards para a migração digital, de compatibilidade e interoperabilidade, de disponibilização e acesso dos seus recursos em qualquer suporte, de preservação e recuperação perene dos ficheiros digitais, mas perene também no sentido da localização fiável dos documentos ao longo do tempo, de recommender systems, de utilização de alguns mecanismos da chamada Web 2.0, fazem hoje parte do quotidiano de qualquer biblioteca que mereça esse nome.

Como vê a edição digital do ponto de vista do negócio editorial: uma oportunidade ou uma ameaça?
As mudanças que atingem neste momento o negócio da edição, pela sua dimensão, acarretam necessariamente oportunidades e ameaças; mas sobretudo desafios, que serão tanto melhor compreendidos se evitarmos fórmulas feitas, simplificações redutoras ou as prioridades da agenda mediática. Neste mesmo momento, somos mais uma vez dominados pela questão dos dispositivos de leitura electrónica (ebooksreaders, etc.) com as novas versões do Iliad iRex, do Sony Reader, com o lançamento do Bookeen e com a entrada da Amazon neste mercado com o Kindle. Há dez anos sucedeu algo de muito semelhante, com o aparecimento do Rocket eBook, do SoftBook Reader, do Franklin eBookMan, entre outros. Ora, isto não é mais do que a «espuma» da questão da edição na era digital. Antes de se analisar a questão da distribuição electrónica de conteúdos, é aconselhável trabalhar num quadro conceptual e analítico muito mais alargado, no qual gostaria de referir três pontos. Em primeiro lugar, devem distinguir-se pelo menos quatro níveis diferentes no que diz respeito ao impacte da digitalização na indústria da edição: o nível dos sistemas de operação; o nível da gestão e manipulação do conteúdo (a progressiva emergência do digital workflow); o níveldo marketing e serviços e, por fim, o nível da distribuição de conteúdo. Se é certo que este último nível é aquele em que o impacte da tecnologias digitais na indústria da edição é potencialmente mais profundo (a disponibilização do conteúdo directamente ao consumidor final em rede e de modo electrónico e não sob a forma de um objecto físico, irá transformar todo o modelo financeiro da edição), é forçoso reconhecer que as tentativas de estabelecer um modelo de negócio com base na distribuição de activos digitais têm sido muito diversificadas e normalmente sem sucesso estabilizado. Mike Shatzkin tem vindo a referir-se à necessidade de consolidação, na cadeia de valor, de «digital asset distributors» (DAD's), mas a situação neste domínio é por enquanto pouco clara. Verificamos assim que, se estes quatro pontos remetem para uma revolução no produto, talvez neste momento predomine antes uma revolução no processo, aquilo a que John B. Thompson chama The Hidden Revolution, o que significa que em vez do previsto ou anunciado brave new world totalmente integrado dos circuitos digitais dos profetas dose-books, o que parece estar a ocorrer é uma revolução nas práticas do office e do back-office, algo que a computarização trouxe para todas as indústrias baseadas na informação.
Em segundo lugar, é necessário compreender que a indústria da edição é um domínio enormemente complexo e variado. Existem muitos tipos de edição, diversos produtos e mercados, não tendo grande sentido tratá-los como um todo. Por isso devemos desagregar a noção genérica de «indústria da edição de livros». Se trabalharmos a partir do conceito de campo (na sequência de Bourdieu), o mundo da edição de livros pode ser conceptualizado como um conjunto de campos editoriais, cada um com as suas características e dinâmicas próprias. E o que os distingue é o tipo de conteúdo produzido no seu interior e o tipo de mercado para que é produzido, em conjunto com as relações de associação, tipos de marketing e formas de reconhecimento. Uma das formas de entender os campos é assim uma apurada segmentação do mercado. E se o fizermos, verifica-se que existem certas formas de conteúdo que são mais adequados ao ambiente digital, seja pelo seu carácter mais granular e por integrar rapidamente as mais-valias funcionais características desse ambiente, seja pelos modos como esse conteúdo é normalmente apropriado e usado. Ao invés, há outras formas de conteúdo em que se verifica um incerteza efectiva sobre a sua adequação à distribuição e utilização online. Assim, as tecnologias digitais, embora irrenunciáveis para o futuro da edição, afectam os seus elementos – relação com o consumidor, natureza do produto e o modelo de negócio - de modos diferentes e a velocidades diferentes.
Por fim, em meu entender, constituiria um erro enfatizar a edição digital como um domínio separado pois, como refere Anne Galligan, a edição electrónica, a fim de procurar estabelecer estruturas comerciais lucrativas, tem vindo a desenvolver uma relação simbiótica com a indústria tradicional. Dir-se-ia que se tem seguido uma estratégia para posicionar o livro electrónico como um artefacto cultural digital no interior da cultura consolidada do livro impresso, onde procura estabelecer-se lentamente como um nicho de mercado. Isso não impede que nos encontremos numa fase de transição complexa, que passa pela necessidade de repensar, se não de reinventar, o próprio business.
3.
postagem de 7.7.2010

2.998.JERO coloca em relevo a Figura de José Afonso Furtado...

http://jeroalcoa.blogspot.com/
M 274 - ALCOBACENSES ILUSTRES DOS NOSSOS DIAS

José Afonso Furtado
Uma voz amiga deu-me conhecimento que José Afonso Furtado esteve recentemente a participar num debate que teve lugar nos primeiros dias de Julho corrente na Feira do Livro de Viana do Castelo. Nesse debate ,sobre o tema “O livro impresso na era digital”, estiveram ainda presentes outros “pesos pesados” da cultura portuguesa. A saber :José Pacheco Pereira e Carlos Pinto Coelho.
O meu amigo, que é da geração de José Afonso Furtado, questionou-me : Como é um alcobacense deste nível nunca foi convidado para nada em Alcobaça? Não soube responder.
(Há 5 ou 6 anos assisti a 1 excelente conferência dele em Alcobaça, com Vasco Graça Moura e José Aurélio, no novo auditório da CCAgrícola)

Mas …para memória futura…fica aqui o alerta.

JERO

E quem é este senhor que participa em debates em Feiras do Livro?

José Afonso Furtado nasceu em Alcobaça em 1953. Licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Director da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian desde 1992.

Tem assegurado a cadeira de «Sociologia do Livro e da Leitura» no Curso de Especialização de Técnicas Editoriais da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Universidade de Lisboa.

Membro do Painel de Avaliação da Medida 2.2 ( Conteúdos.Pt) do Programa Operacional Sociedade de Informação.Membro do Conselho Consultivo do Centro Português de Fotografia (Ministério da Cultura).Membro do Conselho Superior de Bibliotecas.

Publicações:


• O que é o Livro, Difusão Cultural, Lisboa, 1995

• Os Livros e as Leituras. Novas Ecologias da Informação, Livros e Leituras, Lisboa 2000.

Participações em Conferências e Seminários (2000/2002):


• Conferência “A Edição no Mundo Digital. Questões de Código e de Controlo”, I Colóquio Internacional Ciência, Natureza e Tecnoética (Coordenação científica de Hermínio Martins e de José Luís Garcia), Cascais, 28 e 29 de Setembro de 2001.

• Conferência “Os Futuros do Livro e os Novos Suportes”, Pontes da literatura para o mundo, Porto 2001, 20 de Julho de 2001.

• Participou como perito convidado (“expert witness”) na “public hearing” promovida pelo Parlamento Europeu (Committe on Culture, Youth, Education, The Media and Sport) sobre Reading and Electronic Books onde fez uma apresentação: «Electronic Publishing: a state of affairs». (Bruxelas, 25 de Junho de 2001).

• Conferência “Os Futuros da Leitura”, 1º Encontro de Escritores de Língua Portuguesa, Instituto Politécnico de Leiria, 17 e 18 de Abril de 2001.

• Conferência “O Livro e a Edição na Era Digital”, Jornadas sobre As Novas Tecnologias e a Biblioteca. A Edição Electrónica, Biblioteca Nacional, 15 e 16 de março de 2001.

• Conferência “Edição no novo milénio: A experiência do «Print on Demand»”, Microlib 2000, 27 a 30 de Junho de 2000, Lisboa.

• Conferência “O Circuito do Livro e as Bibliotecas na Era Digital”, Grupo Trabalho de de Tecnologias de Informação da BAD, Departamento de Gestão da Universidade Nova, 5 de Abril de 2000.
4.
NÃO PODEMOS IGNORAR O FOTÓGRAFO

06/07/2012


5.839.(6julho2012.15.15') 4 fotógrafos e 1 escultor ... alcobacenses...Uma exposição imperdível até 30 de agosto 2012. Museu da Imagem em Movimento - Leiria



Os autores irão estar presentes na inauguração da exposição.
António Guerra . David Clifford . José Afonso Furtado
José Paulo Ferro . José Aurélio

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=3365255178730&set=a.1359992648420.2046952.1489673830&type=1&ref=nf


No dia 6 de Julho, pelas 19h30, é inaugurada no m|i|mo – museu da imagem em movimento, a exposição “Por Estes Lugares Adentro - Encontro de Quatro Fotógrafos Um Escultor", que estará patente ao público até dia 30 de agosto.

Nesta exposição são apresentadas um conjunto de imagens dos Fotógrafos António Guerra, David Clifford, José Afonso Furtado e José Paulo Ferro e uma escultura/instalação do escultor José Aurélio

No estilo peculiar de cada um, os trabalhos expostos traduzem a criatividade e visão destes artistas, traduzidas em opções e estilos próprios que convidam à contemplação de lugares ou coisas comuns.

A observação de “Por Estes Lugares Adentro” deverá permitir leituras tão íntimas e diferentes, quanto cada um de nós.

A exposição pode ser visitada de segunda a sexta feira, das 10 às 13 horas e das 14 às 17h30. Ao sábado poderá ser visitada entre as 14 e as 17h30. O preço da entrada correspondente à visista ao museu m|i|mo é de 2,10 euros.

No âmbito de “Por Estes Lugares Adentro" terá lugar no dia 14 de Julho, pelas 11 horas, no m|i|mo, o workshop “Antes da Praia... Por Estes Lugares Adentro”, destinado ao público em geral, apreciadores de fotografia, fotógrafos, colecionadores e alunos de escolas de arte. A participação é gratuita.

Para mais informações e para as inscrições deverá ser contactado o telefone 244 839 675 ou o email mimo@cm-leiria.pt 
5.
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